Mossoró terá apenas Isolda Dantas (PT) como representante na Assembleia Legislativa a partir de 2023 e no Congresso Nacional o vazio falará por nós.
As urnas em 2022 deram continuidade a um processo iniciado já há algumas eleições e é resultado do pensamento individual dos nossos políticos.
Em se tratando de cadeiras no legislativo estadual, já lá em 2014, o então prefeito Silveira Júnior, em benefício próprio, anunciou que Galeno Torquato seria "o deputado de Mossoró".
Em 2018, a prefeita Rosalba Ciarlini apoiou Larissa Rosado e mais um monte de gente, repetindo a mesma estratégia neste ano, já como ex-prefeita. O resultado foi o mesmo: Rosalba não elegeu seus candidatos "preferidos".
Mesmo com Beto Rosado sendo a prioridade de Rosalba nas duas últimas eleições, ele não se elegeu em nenhuma, pelo menos nas urnas, estando concluído o atual mandato por pura convivência da nossa justiça. Resultado é que desta vez não há brecha para pedir ajuda à justiça para Mossoró continuar tendo representante na Câmara dos Deputados.
O atual prefeito, Allyson Bezerra, também não saiu ileso. Ao escantear Cabo Tony e optar por Jadson, deixou Mossoró sem nenhum dos dois na Assembleia Legislativa.
Mas não são apenas os prefeitos os culpados. Os candidatos também. Quantos tivemos em Mossoró neste ano? Aos montes.
Já pensou se junta Lawrence Amorim com Pablo Aires, Tony com Jadson, Jorge com Larissa, Beto com Sandra...? O resultado para Mossoró nas urnas muito provavelmente seria bem diferente.
E com cada um pensando mais em seus projetos individuais e cada vez menos em Mossoró, a segunda maior cidade do estado vai sendo engolida por outras bem menores em questão de representatividade política.
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