Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O Conselho de Ética do Senado voltou a analisar, depois de 5 anos, questões de quebra de decoro. Ou seja, de quebra do comportamento decente, ético e honrado que se espera dos senadores.
Treze pedidos de abertura de processos disciplinares tiveram andamento nesta quarta-feira. Do total, seis deles foram aceitos pelo conselho.
Um dos pedidos é contra Styvenson Valentim, do Podemos do Rio Grande do Norte, que foi acusado de ofender a honra da então deputada federal Joice Hasselmann no caso de violência sofrido por ela em 2021.
Dois são contra o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás. Ele é acusado de tirar conclusões falsas sobre supostos casos de corrupção envolvendo parlamentares, e de divulgar uma gravação telefônica com o ex-presidente Bolsonaro.
Um terceiro pedido aceito foi contra o senador Cid Gomes, do PDT do Ceará. Ele acusou, em 2019, o atual presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, de achacador e chantagista.
Outro processo aberto foi contra o senador Chico Rodrigues, do PSB de Roraima, que foi flagrado numa operação da Polícia Federal com dinheiro na cueca.
E Randolfe Rodrigues, que era da Rede do Amapá, e que agora está sem partido, é acusado de quebra de decoro parlamentar por proferir ofensas contra o então presidente Jair Bolsonaro.
Um pedido de abertura de processo disciplinar contra o senador Flávio Bolsonaro foi adiado para a próxima sessão do Conselho de Ética do Senado, que ainda não tem data definida.
O motivo do adiamento foi a inclusão de novas informações no processo. Nesse caso, ele é acusado de ter ligação com as milícias no Rio de Janeiro.
Já um outro pedido envolvendo Flávio Bolsonaro foi arquivado junto com mais cinco contra outros senadores.
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