A aposentada Diana Dantas de Carvalho (nome fictício) solicitou, na Unidade Básica de Saúde do seu bairro, um exame de mamografia antes de fazer um procedimento cirúrgico. Depois de meses sem resposta e sem poder esperar, ela teve que fazer o exame numa clínica privada.
Quase dois anos depois e com a aposentada já cirurgiada, o exame foi finamente agendado pela Prefeitura de Mossoró, no mês de março deste ano. E ela não é o único caso de usuários que procuram por serviços do SUS em Mossoró e não conseguem, e quando conseguem, em muitos casos, o serviço chega quando não tem mais serventia.
E não é por falta de recursos que os serviços públicos de saúde deixam tanto a desejar em Mossoró. De 1° de janeiro de 2021 até 31 de março de 2024, a gestão do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil), recebeu quase R$ 700 milhões para a saúde pública.
De acordo com dados do Portal da Transparência, em 39 meses de governo, Allyson recebeu R$ 698.003.732,96 para aplicar na saúde pública, incluindo manutenção de ações e serviços e estruturação da rede. São quase R$ 18 milhões por mês, em média.
A gestão Allyson arrecadou quase R$ 190 milhões (R$ 189.224.864,01) a mais para a saúde que o governo Rosalba Ciarlini no 39 primeiros meses (R$ 508.778.868,95), crescimento superior a 37% no período comparado. Somente nos três primeiros meses de 2024 são mais de R$ 64 milhões em caixa para a saúde pública, R$ 21,2 milhões a cada mês do ano, em média.
Fonte/Créditos: Magnos Alves
Créditos (Imagem de capa): Montagem
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